Reconstrução de um poema há muito esquecido

 

 

Foi a tua ação que gerou a minha reação

Num sistema quase conservativo

O atrito causado pela tua inércia

Avançou-se no tempo que se diz relativo e eterno

Ilusão do reflexo que a muito compus

Com a dinâmica da minha força

Em jaulas tensionadas

 

O meu sentido não encontra a tua direção

Errante em busca dum corpo ideal

Concluo: tudo se distorce

Quando as imagens não convergem

A massa e a matéria inexistem

A energia se transforma na antimatéria

Da foça motriz

 

A deformação dos sentidos

É o meu movimento uniformemente variado

É a quantidade de calor que acreditava ter

 

Na aceleração dos meus pensamentos peso meu destino

De ti resta me resta a gravidade

O empuxo que me impulsiona

 

E…Se tudo depende de um referencial

O meu espaço real encontra a raiz do problema

Me eleva na velocidade da luz

E lá atrás vejo o seu reflexo

No amálgama holístico inexiste em nós

Dois corpos nem sempre se atraem.

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